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Arcoverde,18/10/2024

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Síndrome do Ovário Policístico atinge 6% a 10% das mulheres

As mulheres com idade fértil são as mais afetadas pelo distúrbio hormonal

Fonte: Diario de Pernambuco
Síndrome do Ovário Policístico atinge 6% a 10% das mulheres

Dificuldade para engravidar, menstruação irregular e aparecimento de pelos no rosto e no corpo. Esses são alguns sintomas causados pela Síndrome do Ovário Policístico (SOP), um distúrbio hormonal que atinge de 6% a 10% de mulheres em idade fértil com problemas hormonais, como o excesso da produção de insulina pelo pâncreas.
Segundo o ginecologista do Hospital Jayme da Fonte, Flávio Juvenal, não existe um único fator causador da doença, “é um quadro multifatorial, aceita-se que exista predisposição genética, mas os fatores ambientais e de estilo de vida também são importantes”, explica.
Além do crescimento de pelos, ocasionados por hiperandrogenismo, que é caracterizado pelo desequilíbrio de hormônios masculinos no corpo da mulher, a síndrome também apresenta outros sinais. São eles: o ganho de peso, alterações de humor, depressão, ansiedade, insônia e dor de cabeça intensa.
O diagnóstico é realizado através do histórico apresentado pela paciente, que geralmente está relacionado aos sintomas citados acima. Além disso, a SOP pode ser identificada por exames de imagem, como ultrassom, e exames hormonais. Existem múltiplas opções de tratamento, mas a abordagem é escolhida de acordo com o objetivo da paciente e pelas manifestações clínicas apresentadas.
Apesar de muitas mulheres que sofrem com a síndrome se preocuparem com o surgimento de outras doenças, como o Câncer de Mama, o especialista garante que, primeiramente, os dois problemas de saúde não estão relacionados um com o outro.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, anualmente, a doença é responsável pelo diagnóstico de 2 milhões de casos ao redor do globo. Por isso, a Campanha Outubro Rosa, criada na década de 90, é comemorada todos os anos para promover a conscientização sobre o tumor.
Para o diagnóstico precoce e uma taxa maior de cura da neoplasia, o ginecologista reforça a importância do autoexame. “É fundamental que ele seja feito mensalmente, após a menstruação, quando as mamas são mais flácidas. Deve ser feito em pé e depois deitada, onde a pessoa deve apertar suavemente o conteúdo de suas mamas contra a sua parede torácica tentando detectar qualquer área mais densa ou dura que não percebia previamente. O toque deve se estender até as axilas”, diz. A doença também pode ser identificada por exames de imagem e confirmada por uma biópsia do nódulo.
O Hospital Jayme da Fonte, referência no polo de saúde de Pernambuco, conta com uma equipe de referência em diversas especialidades, inclusive na área da ginecologia.





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