O pai do empresário Éverton de Souza Oliveira, de 32 anos, morto a tiros na manhã desta quarta-feira (18), concedeu uma entrevista emocionante ao Blog do Adielson Galvão, jornalista da região de Caruaru no Agreste do estado. O serra-talhadense Vandilson Oliveira estava no IML aguardando a liberação do corpo para poder realizar as depedidas e homenagens ao filho.

No local outros familiares também estavam junto, tios e primas que residem na região. Ao jornalista ele contou que Éverton estava separado, e tinha três filhos que moravam com o avô. Segundo ele, sua família está confiante que Vertinho era bastante querido e conhecido na cidade. E acredita que a justiça será feita.

“O cara não tinha inimizade com ninguém, era um cara do bem. Eu não tive coragem de ver o vídeo do homicídio]. Ali foi uma execução, eu na minha opinião, acho que foi uma execução mandada. Eu acho que é um pistoleiro e acho que foi encomendada. Eu não tenho certeza, mas pela característica que alguns policiais me falaram, que ele chegou atirando e filmando com o celular na mão para ver que a vítima estava morta”, desabafou o pai do empresário, continuando:

“Pela experiência dos policiais que me falaram. Quem viu [o suspeito] não reconhece, ele veio de lá pra cá na contra mão, e eu creio que ele não estava sozinho. Com certeza, ninguém faz um negócio desse dentro de Serra Talhada sem ter um parceiro. Só justiça e os poder de Deus para tomar de conta, e a polícia de Serra Talhada que trabalha com dedicação e eles vão descobrir”.

PAI DO EMPRESÁRIO REVELA ÚLTIMA CONVERSA

O senhor Vandilson também comentou os últimos instantes que ele esteve com o filho, e um primo, que estava a cerca de 50 metros de distância quando o crime aconteceu.

“Ontem, 10 horas do dia eu estava conversando com ele, estávamos organizando umas compras de frangos. Organizando tudo direitinho e quando foi quase 11 horas o primo dele ficou com ele lá conversando. E quando o primo dele saiu, com mais ou menos 50 metros, o cara chegou e já executou meu filho. Ele esperou o outro sair, não é um principiante. O pessoal vai trabalhar em cima da investigação, a justiça e Deus, o crime com certeza vai ser desvendado. A cidade está parada, eu creio que uns 70% da cidade está parada porque ele era muito conhecido mesmo. A família dele é grande dentro de Serra Talhada e a família dele está querendo justiça”.